domingo, outubro 30, 2005

CASAL DO MONTE - PELOURINHO


Este pelourinho da antiga vila de Casal do Monte, e um monumento que data do seculo XVI, e contituido por uma plataforma constituida por varios degraus, em que se encontra implantada uma coluna octagonal, rematada por pinaculo encimado por uma esfera armilar: simbolo do rei D. Manuel I,

TRADICOES JUDAICAS III

Continuando a falar de habitos alimentares, que as nossas gentes teram herdado dos judeus, vou hoje referi as ervas azedas.

Dentre essas ervas que o povo hebreu consumia, para lhes fazer lembrar as amarguras da escravatura no Egipto, podemos incluir os saborosos mas amargos grelos de nabo, muito populares entre o nosso povo, sempre regados com o saudavel azeite regional. (e que bom e o azeite da regiao de Algodres)

Estara tambem nesse grupo de tradicoes, o consumo muito em voga nas nossas terras do saboroso mas agrio esperregado, este confecionado nao so a partir de folhas de nabo, mas tambem de feijao verde, favas tenras e outros vegetais. Na sua preparacao usa-se tambem o azeite e o alho, alem do vinagre de vinho para lhe intruduzir a acidez.

sexta-feira, outubro 28, 2005

TRADICOES HEBRAICAS II

Na alimentacao do povo das "Terras de Algodres", tambem ainda hoje permanecem muitos habitos alimentares judaicos, que foram adoptados pelo resto da populacao. Neles estao incluidos o consumo da galinha e do capao: (galo capado), do cabrito e do borrego que com o bacalhau, ainda hoje contituem os principais pratos regionais.

Entre os cristaos no entanto, creio que principalmente a partir do seculo XV, generalizou-se o consumo do porco e seus derivados, o que entre os judeus era proibido.

A razao fundamental desta proibicao, que data dos templos biblicos, esta muito mais relacionada com a saude, do que com a religiao, Na realidade dentre os muitos regulamentos judaicos, estao os preceitos higienicos e alimentares, nos quais esta norma se inclui.

Ora sabendo hoje nos, que os suinos ainda com muito mais saude veterinaria, continuam a ser grandes propagadores de pragas e doencas, muito mais o seriam nesses tempos de antanho, pelo que essa proibicao faria todo o sentido.

SOVERAL OU SOBRAL (PICHORRO)

Quando em 5 de Outubro passado escrevi sobre o Sobral Pichorro, referi que o mais antigo documento conhecido, referindo esta aldeia, era o cadastro da populacao do reino de D. Joao III, do ano de 1525, embora tenha referido tambem que era muito mais antiga.

Entretanto tive conhecimento que esta terra ja aparece referencia, nas inquiricoes de D. Afonso III, no ano de 1258, nessa altura designava-se: "Soveral" e era uma aldeia pertencente a igreja de "Sancta Maria d'Alguodres", Estava portanto certo quanto a antiguidade.

Esta era a razao pelo qual ainda no seculo XVIII, cada morador desta freguesia, tinha que vir em voto e que oferecer um frango, ao vigario da matriz de Algodres, em dia de Santa Maria (Maior), no dia 15 de Agosto.

E de crer portanto que a capela de Santo Cristo, que e o mais antigo templo desta freguesia, date pelo menos do seculo XIII, embora como ja referi, tenha adicoes na frontaria doutras epocas, principalmente da epoca jesuitica, O seu Portal e romanico e o seu interior com aboboda com cruzaria ogival de tres naves tambem.

quarta-feira, outubro 26, 2005

SOBRAL PICHORRO


Capela de Santo Cristo

CAPELA DE SANTO CRISTO - SOBRAL PICHORRO

Esta e a fotografia da Capela de Santo Cristo, ou Senhora do Pe da Cruz,e monumento nacional e fica na freguesia de Sobral Pichorro, concelho de Fornos de Algodres. Como noutra entrada escrevi e uma capela Romano-Gotica que deve datar do seculo XIII ou XIV.

TRADICOES HEBRAICAS I

Dentre os varios habitos e tradicoes, que grande parte das nossas gentes herdou dos judeus, esta a forma em como eram (e ainda sao nalguns casos) varridas as nossas casas. Pois nunca se varria de dentro para fora, mas sim da porta para dentro, nao sei qual e o significado, mas um senhor que eu conheci na minha juventude dizia: " E para nao varer para fora o dinheiro". Esse lixo era entao varrido para as lareiras, que na nossa regiao eram ao mesmo nivel do resto do piso, sendo entao nelas queimado.

segunda-feira, outubro 24, 2005

INFIAS - IGREJA DE SAO PEDRO


A igreja de S. Pedro de Infias, data pelo menos do seculo XIV, no entanto este templo e muito mais recente e da construcao original pouco ou nada resta. A fachada que aparece na foto datara do seculo XVI no entanto a torre sineira ou campanario geminado e dos meados do seculo XIX, pois o anterior era de um so sino.
No lado oposto ao campanio encontra-se uma pedra com uma pequena lapide romana, dedicada ao deus "MERCURIO"

INFIAS - COLUNA ROMANA


Esta base de coluna romana, foi encontrada no centro da antiga vila de Infias, muito perto da praca onde se ergue o pelourinho. Estava no subsolo de um patio de uma casa, que embora tenha uma data do seculo XIX eu suponho ser muito mais antiga.

sexta-feira, outubro 21, 2005

ENFIAENS, INFIDELAS, OU INFIAS


A hoje freguesia de Infias foi uma vila e concelho, desde data incerta mas pelo menos desde principios do seculo XVI e ate 1836, data desde a qual foi incorporada no concelho de Fornos de Algodres. E uma muito antiga povoacao habitada pelo menos desde o seculo XIII, pois ja em 1248 ha referencias a: "Goncalvvs Menendi", "Petrus Pelagii" e "Diago Martini" seus habitantes, no entanto por essas alturas nao era ainda concelho, desconhecendo-se se estaria incluida no termo de Algodres ou no de Fornos. O que se sabe e que nunca possuiu carta de foral e sempre se regeu pelos forais do concelho de Algodres.

O povoamento nesta freguesia datara pelo menos do Calcolitico, datando desse tempo embora ainda nao escavados, vestigios no monte da Raza. Relativamente perto tambem embora ja no termo de Algodres, existem vestigios arqueologicos ja de certa forma documentados da epoca do Neolitico, na quinta da Assentada.

Foi no entanto durante a Romanizacao e depois do abandono do castro da Raza, ja na planura que tera tido bastante desenvolvimento, havendo quem afirme que aqui existiu uma "civitas" ou "villae" romana. Tem sido encontrados (embora sem nunca se ter feito nenhuma escavacao a serio) varios vestigios: moedas de varios imperadores, partes e capiteis de colunas, pedras de moer, lapides, etc.. Tambem e certo aqui se terem cruzado ou bifurcado duas estradas romanas: uma que de Viseu se dirigia a Egitanea por "Linhares" e outra da referida cidade que ia a Merida por "Trancoso". Ha tambem vestigios desse tempo nas Porviegas e na quinta do Godinho.

A darmos credito ao padre Luiz de Lemos (LEMOS edm s/d) a origem do toponimo "Infias" derivaria da palavra latina: Infidelas que com o tempo tera perdido as consoantes "d" dando Infielas e o "l" resultando: Infieas que depois tera evoluido para Infias, e muito provavel que tenha razao, mas certo e que em 1525 no cadastro da populacao do reino mandado realizar por D. Joao III era referida como vila e concelho com o nome de "Emfiaens". Ambas as palavras tem o mesmo significado, e designam um grupo de infieis ou pessoas nao convertidas. Esta designacao ter-lhe-a sido dada pelos cristaos e estes infieis tanto poderiam ter sido mussulnamos, judeus ou qualquer outra religiao que nao a crista.

O mesmo padre Luiz afirma tambem que a igreja de S. Pedro data da epoca romana e sera dos primeiros tempos do cristianismo, afirmando que era costume nesses tempos dedicar a S. Pedro as igrejas situadas junto cruzamentos de estradas romanas. Pode muito bem ser que tenha razao, no entanto o documento mais antigo conhecido em que aparece mencionada esta igreja data de 1320, em que no reinado de D. Dinis foi taxada para a guerra com os mouros em 10 libras. Dai somos levados a concluir que ja existia antes dessa data, mas nao creio que date da epoca romana. Havendo na fachada desta igreja uma pequena lapide votiva do deus Mercurio, ha quem afirme tambem que este templo foi erguido no sitio em que tera havido outro aquele deus romano, nao existem nenhumas evidencias que o confirmem e o mais provavel e que essa lapide tera existido junto a estrada romana (Mercurio era o patrono dos viajantes) e para construcao da igreja tera sido aproveitada, no entanto nunca se podera descartar totalmente a primeira hipotese.

Pelas evidencias apontadas as origens do toponimo "Infias" que sera pos-romano, tem a ver com o facto desta povocao originalmente ter sido formada por gente que nao professava a fe crista. Se eram judeus ou mouros ou de outra religiao nao sabemos, mas devido ao facto de se situar junto a estradas romanas bem poderiam ter sido judeus (eles ja existem na peninsula Iberica desde pelo menos o seculo VI) e como eles eram maioritaramente artezaos, mercadores e tax colectores, faria todo o sentido que residissem junto a boas vias de comunicacao. De outras religioes nao existem nenhumas evidencias e mussulmanos tambem nao creio que fossem pela simples razao de que esta regiao era muito mais uma regiao de fronteira e nao se conhecem nenhuns vestigios de povoamento por eles organizado.

segunda-feira, outubro 17, 2005

OS LATOEIROS


A latoaria e o fabrico de objectos de uso geralmente domestico em metal de folha de Flandres ou chapa zincada, pelo nosso povo identificada por "lata". Estes artigos: Cantaros, regadores, baldes ou outros mais pequenos como canecas, medidas, almotolias, funis, etc; embora ja hoje destronados devido ao uso generalizado do plastico, foi ate a relativamente pouco tempo uma actividade com bastantes artezaos no nosso concelho, principalmente na vila de Fornos e nas freguesias de Juncais, Figueiro da Granja e creio que tambem na Matanca.

Ligada tambem a pastoricia e ao fabrico do queijo "da Serra" tambem se confecionavam objectos ligados a essas areas como: a candeia do pastor, a ferrada para a ordenha e transporte do leite, a francela (outrora feita em madeira) e os acinchos para a confeccao dos queijos.

Nao havia feira nenhuma nesta regiao, em que nao se negociassem estes metalicos artigos e ainda hoje muitas vezes so para artezanato e decoracao ainda se podem comprar nas poucas feiras que ainde se realizam.

Em tempos ainda nao muito recuados para alem das oficinas de latoeiro, normalmente no res-do-chao das suas residencias (uso muito comum entre os judeus) ainda em especificos dias se deslocavam as outras aldeias, onde nao havia este tipo de artezaos, para junto dos necessitados repararem alguns objectos que entretanto se tinham rompido, normalmente: cantaros, regadores e baldes. Eu ainda em crianca presenciei este tipo de consertos e cenas como esta ficaram gravadas na minha memoria, sendo para os meus olhos de crianca como um milagre a forma como os latoeiros derretiam a solda nessas reparacoes. (reciclagenm em accao ja nesses tempos)

Para alem dos artigos referidos eram tambem os latoeiros, que noutras localidades eram identificados por "picheleiros" quem fabricava tambem as caleiras e algeroses para as habitacoes e bem assim os "canecos" das noras, muito usadas ainda em tempos nao muito distantes, mas que as ultimas 2 ou 3 geracoes ja nao conheceram, mas que antes do advento das bombas com motores a gasolina e gasoleo e ultimamente electricas, eram juntamente com os "picancos" e "cabacos" (outro uso de materiais em "lata") a maneira como se extraia dos pocos e nascentes a agua que outrora tornava as nossas leiras e quintas uns jardins, em que se produzia praticamente tudo para alimentacao nas nossas gentes.

Pelo que referi estes artezaos eram essenciais ao bom funcionamento das varias areas em que baseava a vida e a economia destas areas rurais nas quais se integravam as nossas "Terras de Algodres". Nao sei desde quando se comecou a desenvolver esta arte da latoria, mas e muito antiga. Tampouco conheco quem a tera introduzido na nossa regiao, o que sei e que foi praticada pelos judeus e nem me admiraria que os nossos antigos "latoeiros", fossem descendentes de "cristaos-novos" ou deles tivessem aprendido esta profissao.

Da mesma maneira que o fiz com os "tamanqueiros" quero neste apontamento prestar a minha homenagem aos "latoeiros" pelo seu contributo ao antigo progresso da nossa terra e saudar ou poucos que ainda existem, pela sua perseveranca pois nestes tempos poucos ou nenhums lhe seguiram as pisadas, e creiam que e pena.

quarta-feira, outubro 12, 2005

YOM KIPPUR (DIA DO PERDAO)

Celebra hoje dia 12 de outubro de 2005 (5766) toda a comunidade judaica o Yom Kippur (dia em que os judeus pedem perdao pelas ofensas a D-us durante o ano passado), embora os meus poucos leitores possam nao ser judeus, nao quiz deixar passar esta data sem a assinalar neste blog. Creio que nada perdemos em aprender algo. SHALLON

segunda-feira, outubro 10, 2005

BEM HAJA

O amigo Eduardo teve a gentileza de divulgar: JUDEUS EM TERRAS DE ALGODRES, no seu blog: BLOGUICES http://edynet.blogspot.com o meu sincero e bem beirao BEM HAJA.

domingo, outubro 09, 2005

SOBRAL PICHORRO & ARCOS ROMANO-GOTICOS II

Creio que teram sido pertenca de judeus as casas situadas na rua principal de Sobral Pichorro, cuja entrada para o patio comum e franqueada por um arco gotico medieval, que por si so denota antiguidade. Na frontaria do referido arco foi colocado um escudo em que se encontra esculpida em relevo uma cruz latina.

Estas casas e arco suponho datarem da baixa idade media, (talvez do seculo XIII ou XIV) pela sua rusticidade creio que nao tenham sido de nenhuma familia nobre, alem disso nao conheco nenhuma familia cuja pedra de armas seja semelhante a este escudo com uma cruz. Alem disso comtemporanea a construcao destas casas, nao era ainda usual entre a nobreza as pedras de armas, pois esse habito so passou a ser comum a partir do seculo XVI.

Casas com este tipo de entrada tem todo o tipo de casas de artezao ou de comerciante e dao aspecto de que teriam sido de pessoa com alguma riqueza. Embora sem o afirmar nao creio que este brasao seja comtemporaneo da construcao do arco e devera ter ai sido colocado mais tarde, suponho que pelos fins do seculo XVI. Foi por essas alturas que os cristaos-novos (antigos judeus) comecaram a ser perseguidos. Assim e sendo os proprietarios dessas casas pessoas importantes e ricas, poderam ufanar-se da sua nova fe com esta pedra de armas, que por si so nao deixaria a menor duvida nem ao mais exigente inquisidor.

Sabe-se tambem que entre outras esta foi uma das maneiras usadas pelos antigos judeus para iludir os padres e seus informadores, depois de terem sido obrigados pelas circunstancias a professar uma fe que nao era a deles, embora muitos somente o fizeram exteriormente.

Uma outra razao que tera originado a construcao deste arco de entrada, tera sido o facto de que antes do edito de expulsao, os judeus embora nao perseguidos e muitas vezes ate protejidos pelos nossos reis, tinham o dever de encerrar as judiarias desde o por ao nascer do sol. Ora sendo esta povoacao pequena nao haveria aqui nenhuma judiaria ou comuna, mas unicamente algumas poucas familias que professavam a fe de Moises. Residiriam entao nestas casas e este arco de entrada era a forma de se isularem do resto da populacao, sendo a porta nele colocada encerrada ao por do sol para cumprir as leis vigentes.

Devido a todas estas evidencias eu concluo que estas construcoes sao anteriores ao seculo XV e teram sido habitadas por judeus.

quarta-feira, outubro 05, 2005

SOBRAL PICHORRO & ARCOS ROMANO_GOTICOS I

O Sobral Pichorro e uma antiga povoacao, situada ao fundo da encosta da serra de Maceira e relativamente perto, da margem norte da ribeira da Cortegada ou Muxagata. Foi outrora uma freguesia incorporada ao concelho de Algodres abrangendo tambem a povoacao da Mata, por essas alturas identificada por: "Quinta da Mata Gata". Com a extincao do antiquissimo concelho de Algodres (1836) passou com todas as freguesias deste para o novo municipio de Fornos de Algodres.

A sua toponimia que outrora era Soveral, com o passar dos anos e a evolucao do nosso idioma passou para: Soberal e mais tarde para Sobral. Ha quem afirme que o toponimo deriva da palavra: Sobreiral (zona de sobreiros) podera ser verdade pois nas redondezas ainda hoje existem algumas dessas especies arboreas, que sao arvores endemicas da nossa regiao, provavelmente muitas mais haveriam aquando da fundacao desta terra. No entanto tambem poderia ter herdado o nome de algum individuo de apelido: Soveral que ca tenha residido ou ate a tenha fundado (existem documentados varios Soverais desde tempos antigos na regiao pelo menos em Figueiro da Granja e Vila Cha...)

Segundo uma tradicao popular o complemento: "Pichorro", vem-lhe do facto de que quando por aqui passou a terceira invasao francesa (1810) para que estes nada de mal fizessem a populacao, os fidalgos desta terra "Beltroes" receberam-nos muito bem sendo logo secundados pelo resto dos habitantes, que lhes providenciaram alimentos e vinho, este foi servido em jarras e canecas de barro; conhecidas na nossa regiao por "pichorros", foi entao que o comandante das tropas tera decretado que por esse motivo e porque o vinho era de boa qualidade a povoacao passase a ser conhecida por: Sobral Pichorro. Desconheco se existe algo de verdade nesta versao ou se e unicamente uma lenda, no entanto certo e que por aqui passaram os franceses durante a terceira invasao. Ha tambem quem afirme que a principal razao pelo qual esta aldeia foi de certa maneira poupada foi pelo facto de na capela do solar dos fidalgos existir uma imgem de S. Luiz Beltrao; santo de grande devocao dos franceses.

Embora havendo vestigios e ruinas de ocupacao humana relativamente perto, pelo menos desde o fim do calcolitico: (Fraga da Pena, Trepa....) a origem desta freguesia devera ter sido de algumas "villae" agricolas romanas localizadas junto ao fertil vale da Ribeira da Muxagata, havendo ate quem afirme que tanto o Sobral como a Mata se encontram localizadas sobre ruinas romanas (MARQUES, 1938). Ao redor destas "villae" se teram desenvolvido as povoacoes e provavelmente em fins da idade media com a instituicao paroquial teram constituido uma freguesia. O documento mais antigo conhecido em que se faz referencia ao Sobral, e o cadastro da populacao do reino de D.Joao III de 1525, no entanto esta terra e muito mais antiga.

Datando desses tempos antigos datara certamente (seculos XIII ou XIV) a capela de Santo Cristo ou Senhora do-Pe-da-Cruz, (monumento nacional desde 1944) e uma capela romano-gotica conservando o seu interior relativamente inalterado, ai se encontra um tumulo com estatua jacente que sera provavelmente do fundador da capela, embora seja de reduzidas dimensoes e constituida por tres naves separadas por arcos romanicos e com aboboda com cruzaria ogival, a frontaria com portal romanico original tem no entanto ja adicoes de outras eras, principalmente da epoca jesuitica, encontra-se bem conservada e e digna de ser visitada.

terça-feira, outubro 04, 2005

NOVO PEDIDO

Ja algum tempo solicitei a inclusao deste blog: http://judeusterrasdealgodres.blogspot.com, nos links do site do municipio de Fornos de Algodres. Nao o fiz com o intuito de com isso conseguir mais leitores, mas fundamentalmente com a finalidade de poder contar com a colaboracao e os comentarios dos meus conterraneos, para a investigacao e divulgacao de uma parte da nossa historia, que continua ignorada pela maioria senao a totalidade das nossas gentes.

Sei que nao sou dono da verdade, por isso essa colaboracao muito poderia ajudar a desvendar alguns factos e com isso poder, corroborar ou desmentir as minhas ideias ou afirmacoes. Infelizmente ate ao dia de hoje ainda me nao deram a honra de puder constar nessa lista de links, assim como tambem a nao deram ao Blog sobre Algodres: http://algodres.blogs.sapo.pt, do meu amigo Nuno Soares que muito tem contribuido para a divulgacao do nosso municipio.

Continuo convicto de que seria de utilidade para todos os "Fornenses" interessados pela historia do seu concelho, tambem o seria para todos os amigos das "nossas terras" a maior divulgacao destes dois sites. Reitero novamente o meu pedido, desde ja um sincero bem hajam.

ANO NOVO DE 5766

Celebra-se a partir do por do sol 3 de Outubro ( primeiro dia do mes Tishri do calendario Hebraico) o ano novo judaico, este ano e pelos judeus conhecido por: 5766. Este calendario de segundo a tradicao e historia deste povo, comecou no ano em que Moises entregou aos judeus as tabuas da lei que ele trouxe do Monte Sinai. De acordo com o Antigo Testamento (Torah Judaica) estes mandamentos foram gravados pelo proprio Deus com raios de fogo.

Este primeiro dia do ano novo judaico e conhecido pelo nome de: Rosh Hashana.
Por tudo isto e porque de acordo com os especialistas 50% da populacao portuguesa tem sangue judaico, um bom ano novo para todos!!!